Arquivo

Crítica assintomática

This category contains 56 posts

O Canto da Crítica: um filme para ver

O Canto da Crítica: a vez dos Poetas

“Kumkamandro!” gritava Pretório, enquanto tentava engomar uma alface frisada. Entretanto, a malta em Pompeia metia o Rossio no Mar Egeu, perante o olhar atónito da Guarda Pretoriana que aguardava Pretório no seu próprio velório. Pretório não veio, porque se lhe meteu a conclusão de uma qualquer tarefa urgente de premeio. “São factos!’ Dizia-se à boca … Continuar a ler

O Canto da Crítica: francamente!

Knot pranknesk. Somertrobat frankasteunava brobant. Quo cri mokotu? Brubunesk fratagor merenkchau. Brutaford comintern gramischiu. Grvne poiares? Krut, graven poiares. Maduro! Brantka quo cri quo cri cri. Somercogut pratanesk? Fragator mokotu, soplefizink commertsunami. Proktoris vagamesto proboscium. Gravetranar, margot Fonteyn im Bratislava. Sokremantiku Bratislava, por veria soro probostu… Y Markantoine Charpentier? Knut, Marcantoine Charpentier virodisku, comprenne fratigmassunti, fiko … Continuar a ler

O Canto da Crítica: vermes

Um planeta distante num futuro longínquo, eis Dune, o novo filme de Brandon Culprit, em estreia brevemente em todos os cinemas. Uma guerra de famílias pelo controlo do planeta, o único em toda a galáxia a produzir o manjar, a droga que dá pontos, viagens e descontos em bens essenciais. Vermes gigantes atravessam Dune de … Continuar a ler

O Canto da Crítica: de Kelp ao infinito

Importa, antes de mais, recordar que este é o quinto episódio da série Tricor. Surgida em 1962 pela mão do realizador Gustaf Avantraz, a série debruça-se sobre as alterações do campo gravitacional do Universo e as suas consequências nos avanços e recuos das civilizações intergaláticas. Liennamencor (Gabriel Anahtema) é o tirano que domina dois terços … Continuar a ler

O Canto da Crítica: o pomo da discórdia

A Punção é um filme que retrata aquilo que retrata o retrata que está a ser retratado. Em alternativa, podia-se chamar, talvez, o reretrato. Mas não. Chama-se mesmo A Punção. Temos nota de que muitos espectadores do filme saíram da sala, para nunca mais voltar. Alguns a meio do filme. Muitos, logo no princípio. A … Continuar a ler

O Canto da Crítica: a verdade e o azeite

Vamos a factos! Eis o que consegui apurar. Enquanto Olivia Newton John vinha pela Calçada do Combro a cantar o “Quando calienta el sol,” a pequena Judy Garland, trazendo o Wizard of Oz às cavalitas, escolhia os parceiros para jogar à apanhada… “An-do-li-tá. Cara de amênduá,” Entretanto, ouviu-se Malcom X dizer “Pois, mas será arte?” … Continuar a ler

O Canto da Crítica: passar uma esponja sobre o passado

Se carregarmos no comando “Delete All,” no caos dos sistemas operativos modernos, constatamos que o programador teve a gentileza de prever o aparecimento de um aviso, que geralmente pergunta “Delete All? Are you sure?” Fornecendo-nos a opção YES ou CANCEL. Não há razão para acidentes. “Delete all” não é, pois, um acto fortuito. A pergunta … Continuar a ler

O Canto da Crítica: brincando com o fogo

O 4o Elemento é um filme sobre os Heterónimos Anónimos, o grupo de pirómanos que nos anos 50 do passado século ameaçou “pegar fogo a tudo o que contivesse material combustível,”  segundo um porta voz de então, a especialista em dança da prisão de ventre Vera Munkaksi. Na altura o grupo chegou a ter centenas … Continuar a ler

O Canto da Crítica: uma equação a uma incógnita

Imagine uma corrida de galgos. Ou uma partida de snooker. Talvez um jogo de futsal. Ou uma descida em canoa de um rápido, com águas em furioso turbilhão Uma prova de vinhos? Uma sessão de degustação de cozinha exótica. O filme Crème Brûlée não tem, rigorosamente, o que quer que seja a ver com isto. O que … Continuar a ler

O Canto da Crítica: a galáxia

O ano é 2387. Algures, numa galáxia longínqua, um grupo de marinautas prepara-se para embarcar no intergaláxias. Dirigem-se a uma galáxia ainda mais longínqu. A nave é um novo modelo híbrido, movido a velas de radiação primária e motores de anti-matéria, capaz de fazer viagens verdadeiramente longínquas. Levantadas as velas, os ventos da radiação primária … Continuar a ler

O Canto da Crítica: o resto é história

Numa acalorada (alguns chegaram a classificá-la de à carolada) troca de mails entre Charles Darwin e Jakob Johann von Uexküll, este último afirmava que as abelhas adquiriram a capacidade de voar porque aquela coisa do mel era o resultado de uma vida fútil, sem nada para fazer, uma rotina insuportável, capaz de levar as abelhas à … Continuar a ler

O Canto da Crítica: e tal

Vamos à Praia passa-se em Biarritz 1943. Mas podia passar-se em Saint-Tropez em 1627. Ou em Nice em 1812.  Ou em Cannes, em 1428. Mas não, de facto, é em Biarritz e é em 1943. No verão. Vamos à Praia é intemporal. É intencional. Françoise vai à praia. Caminha, toalhinha ao ombro, biquini provocador, bronzeador, … Continuar a ler

O Canto da Crítica: quando a porca torce o rabo

Parménides tinha o passo curto e, por isso, não conseguia acompanhar devidamente os acontecimentos. Este é o ponto de partida para esta autêntica obra prima de Tibúrcio Promenade (não chega a obra prima, é só autêntica) realizada pelo próprio.Eu sei, eu sei que não devia dizer isto, mas colaborei no guião. Que me perdoem os … Continuar a ler

O Canto da Crítica: vapores sul americanos

Vai estrear em breve o filme “Acapulco, os dias do guacamole,” de Benvindo Chichorro, o realizador de “Entregue às Urtigas,” prémio Galaró 2019. Neste seu novo trabalho, Chichorro chamou uma nova estrela em ascensão, o actor Ambrósio Galantine, que contracena com a consagrada Genevieve Parkinson. O SC foi falar com Ambrósio Galantine sobre este seu … Continuar a ler

O Canto da Crítica: o Corvo

“Espero que ainda não esteja podre…”

O Canto da Crítica: Bergen é France

Pode parecer verdade, mas este filme é mentira. Nebulae é a história de Anatole France, aqui num notável desempenho de Candice Bergen, em travesti. Anatole é um astrofísico  que trabalha na Agência Espacial Europeia. Enquanto prepara uns cálculos para o lançamento de um novo satélite, Anatole descobre que se esqueceu de regar o pé de feijão. Preocupado, vai falar … Continuar a ler

O Canto da Crítica: a ameaça

O ano é de 1933. Estamos em Viena de Áustria. Anton Webern está sentado à sua secretária, vestido com umas calças de caqui, camisola de gola alta de lã e um sobretudo bastante puído. Está a contar os pelos do seu gato Arnold. Já se enganou inúmeras vezes e teve de voltar ao início, o … Continuar a ler

O Canto da Crítica: o erro fatal

Este filme poderia ter sido um fiasco. Por este (qual?) motivo e por muitos outros, que me abstenho de referir. Aparentemente, é um sucesso. Chamavam-lhe Liberty Valence. Foi morto quando tocava à porta de Cora Smith. Tocou duas vezes, foi o seu erro. O próprio realizador — na circunstância, um circunspecto John Ford, sem pala … Continuar a ler

O Canto da Crítica: sobre o absurdo

O tema desta crónica poderá surpreender o leitor habitual. Há dias assim, surpreendentes. É como este filme Panna Cotta, igualmente surpreendente. Giovanni (Fabrizio Micose) é guloso. Margot (Samatha Hideaway) percebe-o e prepara-lhe panna cotta, a sua sobremesa favorita. Lambendo-se deliciado, Giovanni devora sofregamente a panna cotta, sentado à mesa, com os olhos pregados na dita … Continuar a ler

Enter your email address to follow this blog and receive notifications of new posts by email.

Junte-se a 648 outros subscritores

Arquivo

Copyright

© 2021